1.10.04
O CERN – Exemplo de Cooperação Internacional
Com a efeméride adiante evocada, vou procurar fugir ao influxo demasiado crítico, rezingão e azedo, que tende a generalizar-se na blogosfera e no nosso convívio quotidiano.
Este sentimento dominante, contudo, não nasce só do nosso espírito recalcitrante, mas alimenta-se dos múltiplos motivos de desagrado, colhidos a cada passo, na vida dos cidadãos, que, apesar da forte alienação envolvente, conservam a característica pensante, persistindo na velha determinação de entender o mundo que os rodeia.
Cumpre, no entanto, lembrar que alguns comuns mortais, como nós, apesar das circunstâncias adversas, conseguem romper horizontes, fazer coisas, construir algo de válido e duradouro e nesses exemplos nos devemos concentrar, para não cairmos num contexto de lamúria permanente, destilando diatribes sem consequências práticas, para além do pequeno prazer que possamos retirar das nossas meditadas indignações.
Esta observação, porém, não significa que desculpemos ou absolvamos os erros e os desacertos dos responsáveis maiores que nos governam, desde logo porque estes, de forma oportunista, tomariam o nosso silêncio por assentimento comprovado.
Cá estaremos sempre, portanto, tão atentos quanto possível, para os verberar, quando o merecerem e elogiá-los também, quando for caso disso, sem complexos, como cidadãos conscientes, não isentos da nossa quota de responsabilidade naquilo que censuramos.
Infelizmente, os exemplos merecedores de encómios escasseiam imenso, tornando difícil a alteração do nosso estado de espírito. Por isso devemos aproveitar as raras oportunidades que como pepitas riscam o nosso monótono quotidiano.
Ontem, 29-09-2004, um jornal diário português – O Público – trazia como assunto de destaque a comemoração dos 50 anos de existência, em Genebra, na Suíça, junto à fronteira com a França, do CERN, o maior laboratório do mundo de Física das Partículas, que, neste lapso de tempo, já produziu vários Prémios Nobel e desenvolveu intensa actividade de investigação científica nos mais variados domínios da Ciência
Este contínuo trabalho de investigação está na base de muitas aplicações tecnológicas de grande benefício social, como os famosos exames TAC ( tomografia axial computorizada), instrumento hoje indispensável nas modernas unidades hospitalares, para despiste de inúmeras doenças que ameaçam a nossa vida.
Nasceu esta grande instituição – o CERN – num período de enorme escassez de recursos, quando a Europa, ainda exangue de uma devastadora confrontação, tentava recuperar energias e, no imediato, estancar uma grave sangria de cérebros, que corria para os EUA, então pletóricos de força e de prestígio, na guerra como na ciência, depois de terem sido os principais obreiros da vitória sobre o Nazismo, na Europa, e sobre o fanatismo autocrático japonês, no Pacífico.
A proficiente cooperação entre os inicialmente 12 estados europeus fundadores, incluindo os recentemente derrotados, Alemanha e Itália, permitiu criar, em poucos anos, quase me atreveria a dizer, ex-nihilo, uma formidável unidade científica que se tornou no reputado centro de investigação que hoje todos conhecem e admiram.
Convém dizer o significado do acrónimo CERN – Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire/Conselho Europeu para a Investigação Nuclear – em língua francesa, nesses anos ainda muito utilizada nos areópagos científicos e políticos internacionais.
Posteriormente, devido às aplicações polémicas, sobretudo militares, deixou de se falar no termo nuclear, mas o acrónimo permaneceu e, por ele, o grande laboratório se tornou mundialmente conhecido.
Acresce, como facto também positivo, hoje surpreendente, que o seu primeiro Director-Geral foi um Físico americano, galardoado com o Nobel, em 1952, – Felix Bloch – e o principal animador inicial do empreendimento foi, igualmente, um Físico americano, também prémio nobel, em 1944, Isidor Rabi, vincando bem a excelente cooperação então existente entre os países democráticos dos dois lados do Atlântico, entendidos na fase da guerra, como depois no período da paz.
No CERN se realizou também a primeira experiência da World Wide Web, a popular www das nossas actuais navegações virtuais, notável invenção de um inglês, Tim Berners-Lee, mais tarde condecorado pela Rainha de Inglaterra, com a distinção de Sir.
Neste caso, verdadeira distinção, ao contrário do que tem sucedido com as mais recentes condecorações, falhas de dignidade, sobretudo da parte de quem as outorga, pela falta de categoria moral das personalidades escolhidas, o que, de resto, não deixa de ser coerente com a presente onda de desprestígio que atinge a monarquia britânica, fortemente fustigada por uma série negra de escândalos, nos últimos anos.
Trabalham actualmente no CERN milhares de investigadores, nos mais variados projectos, envolvendo centenas de universidades e institutos científicos, num magnífico exemplo de entendimento supranacional, no interesse colectivo, que nos cumpre desenvolver e aprofundar, sublinhando esta fecunda cooperação para o bem comum, num tempo estranho, que privilegia o êxito individual e imediato, sem sequer curar da lisura de processos para o alcançar.
A Europa, que ergue estes louváveis exemplos, merece toda a confiança e colaboração, como a que durante décadas criou as sociedades de bem-estar, ordeiras, limpas, harmoniosas, culturalmente avançadas e socialmente equilibradas, em que dava gosto trabalhar, na dignidade geralmente respeitada, sem as diferenças ofensivas, em privilégios e salários, que hoje se vão tornando correntes, na imitação de modelos ditos de sucesso rápido, com baixos custos, como nos apregoam os actuais teóricos da Super Gestão Globalizada, depredadora, irracional e largamente perdulária.
Para estes modelos sociais anarquizados que nos propõem, tidos por simplificados, aligeirados, mas no fundo esvaziados de direitos e de garantias, não entusiasma trabalhar e talvez radique aqui a causa profunda da presente quebra de produtividade da economia europeia.
Aqui, na Europa, estes descaracterizados modelos encontram, compreensivelmente, forte oposição e descrença generalizada.
Quem justamente conheceu as sociedades de bem-estar europeias, das décadas do pós-guerra, dificilmente se entusiasma com os pretensos modelos económico-sociais americanos, latino-americanos ou asiáticos, assentes em cidadanias precárias, conformadas, deprimidas, de profissões mal remuneradas, politicamente anuladas, pelo espectro da iminente perda do emprego, agravado pela incerteza de encontrar outro meio de subsistência.
Para esta realidade, que, acredito, nunca satisfará os povos europeus, depois de décadas de conhecida prosperidade, há que encontrar antídotos adequados, buscando um equilíbrio perdido, sem o que caminharemos para uma situação de luta social desenfreada, sem solidariedades assumidas, num salve-se quem puder, de consequências nocivas imprevisíveis.
Tive, há uns anos já, a feliz oportunidade de visitar o CERN, em Genebra, ainda que numa breve manhã, vindo, madrugadoramente, de Baden-Zurique, quando me encontrava na Suíça, numa acção de formação profissional, durante a qual aproveitava os fins-de-semana para viajar, desde horas muito matutinas, por este belo e cuidado país, comprovando e fruindo a afamada eficiência e pontualidade da sua prestigiada Companhia de Caminhos de Ferro.
Desde então me tornei um admirador confesso do conforto, da organização e da eficiência da sociedade suíça, que há centenas de anos vive em paz e prosperidade, apesar dos seus diversos idiomas e credos religiosos, tudo congraçado na sua vetusta, mas bem provada, federação política.
Muito haveria que aprender com este paradigma de organização política e social, em lugar de desdenhar das características da sua gente, tida por fechada, desconfiada dos estrangeiros e por outros mimos, na maneira acintosa, como uma certa elite latina, supostamente bem-pensante, costuma referir-se à Suíça, denunciando no acinte, aliás, um bem fundo despeito.
Ontem, numa pequena excursão, pelos chamados grandes diários internacionais, não encontrei nenhum relevo informativo especial sobre a importante efeméride da criação do CERN.
O jornalismo português, todavia,logrou aqui honroso destaque, com a extensa evocação do Público, por um dia, subalternizando as trapalhadas políticas, os escândalos e os crimes vulgares, desgraçadamente matéria preferida de vastas multidões mantidas neste gosto mórbido, por gente sem escrúpulos, que julga com isso satisfazer uma exigência do Mercado, na sua peculiar linguagem, pseudo-moderna e pseudo-científica, exibida já com natural despudor.
Entretanto, pese a presente adversidade, não nos deixemos acabrunhar e levantemos o ânimo, porque atrás do tempo, tempo vem.
Sursum Corda.
Nil desperandum...
Post nubila Phoebus.
Nulla dies sine linea.
AV_Lisboa, 30-09-2004
Este sentimento dominante, contudo, não nasce só do nosso espírito recalcitrante, mas alimenta-se dos múltiplos motivos de desagrado, colhidos a cada passo, na vida dos cidadãos, que, apesar da forte alienação envolvente, conservam a característica pensante, persistindo na velha determinação de entender o mundo que os rodeia.
Cumpre, no entanto, lembrar que alguns comuns mortais, como nós, apesar das circunstâncias adversas, conseguem romper horizontes, fazer coisas, construir algo de válido e duradouro e nesses exemplos nos devemos concentrar, para não cairmos num contexto de lamúria permanente, destilando diatribes sem consequências práticas, para além do pequeno prazer que possamos retirar das nossas meditadas indignações.
Esta observação, porém, não significa que desculpemos ou absolvamos os erros e os desacertos dos responsáveis maiores que nos governam, desde logo porque estes, de forma oportunista, tomariam o nosso silêncio por assentimento comprovado.
Cá estaremos sempre, portanto, tão atentos quanto possível, para os verberar, quando o merecerem e elogiá-los também, quando for caso disso, sem complexos, como cidadãos conscientes, não isentos da nossa quota de responsabilidade naquilo que censuramos.
Infelizmente, os exemplos merecedores de encómios escasseiam imenso, tornando difícil a alteração do nosso estado de espírito. Por isso devemos aproveitar as raras oportunidades que como pepitas riscam o nosso monótono quotidiano.
Ontem, 29-09-2004, um jornal diário português – O Público – trazia como assunto de destaque a comemoração dos 50 anos de existência, em Genebra, na Suíça, junto à fronteira com a França, do CERN, o maior laboratório do mundo de Física das Partículas, que, neste lapso de tempo, já produziu vários Prémios Nobel e desenvolveu intensa actividade de investigação científica nos mais variados domínios da Ciência
Este contínuo trabalho de investigação está na base de muitas aplicações tecnológicas de grande benefício social, como os famosos exames TAC ( tomografia axial computorizada), instrumento hoje indispensável nas modernas unidades hospitalares, para despiste de inúmeras doenças que ameaçam a nossa vida.
Nasceu esta grande instituição – o CERN – num período de enorme escassez de recursos, quando a Europa, ainda exangue de uma devastadora confrontação, tentava recuperar energias e, no imediato, estancar uma grave sangria de cérebros, que corria para os EUA, então pletóricos de força e de prestígio, na guerra como na ciência, depois de terem sido os principais obreiros da vitória sobre o Nazismo, na Europa, e sobre o fanatismo autocrático japonês, no Pacífico.
A proficiente cooperação entre os inicialmente 12 estados europeus fundadores, incluindo os recentemente derrotados, Alemanha e Itália, permitiu criar, em poucos anos, quase me atreveria a dizer, ex-nihilo, uma formidável unidade científica que se tornou no reputado centro de investigação que hoje todos conhecem e admiram.
Convém dizer o significado do acrónimo CERN – Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire/Conselho Europeu para a Investigação Nuclear – em língua francesa, nesses anos ainda muito utilizada nos areópagos científicos e políticos internacionais.
Posteriormente, devido às aplicações polémicas, sobretudo militares, deixou de se falar no termo nuclear, mas o acrónimo permaneceu e, por ele, o grande laboratório se tornou mundialmente conhecido.
Acresce, como facto também positivo, hoje surpreendente, que o seu primeiro Director-Geral foi um Físico americano, galardoado com o Nobel, em 1952, – Felix Bloch – e o principal animador inicial do empreendimento foi, igualmente, um Físico americano, também prémio nobel, em 1944, Isidor Rabi, vincando bem a excelente cooperação então existente entre os países democráticos dos dois lados do Atlântico, entendidos na fase da guerra, como depois no período da paz.
No CERN se realizou também a primeira experiência da World Wide Web, a popular www das nossas actuais navegações virtuais, notável invenção de um inglês, Tim Berners-Lee, mais tarde condecorado pela Rainha de Inglaterra, com a distinção de Sir.
Neste caso, verdadeira distinção, ao contrário do que tem sucedido com as mais recentes condecorações, falhas de dignidade, sobretudo da parte de quem as outorga, pela falta de categoria moral das personalidades escolhidas, o que, de resto, não deixa de ser coerente com a presente onda de desprestígio que atinge a monarquia britânica, fortemente fustigada por uma série negra de escândalos, nos últimos anos.
Trabalham actualmente no CERN milhares de investigadores, nos mais variados projectos, envolvendo centenas de universidades e institutos científicos, num magnífico exemplo de entendimento supranacional, no interesse colectivo, que nos cumpre desenvolver e aprofundar, sublinhando esta fecunda cooperação para o bem comum, num tempo estranho, que privilegia o êxito individual e imediato, sem sequer curar da lisura de processos para o alcançar.
A Europa, que ergue estes louváveis exemplos, merece toda a confiança e colaboração, como a que durante décadas criou as sociedades de bem-estar, ordeiras, limpas, harmoniosas, culturalmente avançadas e socialmente equilibradas, em que dava gosto trabalhar, na dignidade geralmente respeitada, sem as diferenças ofensivas, em privilégios e salários, que hoje se vão tornando correntes, na imitação de modelos ditos de sucesso rápido, com baixos custos, como nos apregoam os actuais teóricos da Super Gestão Globalizada, depredadora, irracional e largamente perdulária.
Para estes modelos sociais anarquizados que nos propõem, tidos por simplificados, aligeirados, mas no fundo esvaziados de direitos e de garantias, não entusiasma trabalhar e talvez radique aqui a causa profunda da presente quebra de produtividade da economia europeia.
Aqui, na Europa, estes descaracterizados modelos encontram, compreensivelmente, forte oposição e descrença generalizada.
Quem justamente conheceu as sociedades de bem-estar europeias, das décadas do pós-guerra, dificilmente se entusiasma com os pretensos modelos económico-sociais americanos, latino-americanos ou asiáticos, assentes em cidadanias precárias, conformadas, deprimidas, de profissões mal remuneradas, politicamente anuladas, pelo espectro da iminente perda do emprego, agravado pela incerteza de encontrar outro meio de subsistência.
Para esta realidade, que, acredito, nunca satisfará os povos europeus, depois de décadas de conhecida prosperidade, há que encontrar antídotos adequados, buscando um equilíbrio perdido, sem o que caminharemos para uma situação de luta social desenfreada, sem solidariedades assumidas, num salve-se quem puder, de consequências nocivas imprevisíveis.
Tive, há uns anos já, a feliz oportunidade de visitar o CERN, em Genebra, ainda que numa breve manhã, vindo, madrugadoramente, de Baden-Zurique, quando me encontrava na Suíça, numa acção de formação profissional, durante a qual aproveitava os fins-de-semana para viajar, desde horas muito matutinas, por este belo e cuidado país, comprovando e fruindo a afamada eficiência e pontualidade da sua prestigiada Companhia de Caminhos de Ferro.
Desde então me tornei um admirador confesso do conforto, da organização e da eficiência da sociedade suíça, que há centenas de anos vive em paz e prosperidade, apesar dos seus diversos idiomas e credos religiosos, tudo congraçado na sua vetusta, mas bem provada, federação política.
Muito haveria que aprender com este paradigma de organização política e social, em lugar de desdenhar das características da sua gente, tida por fechada, desconfiada dos estrangeiros e por outros mimos, na maneira acintosa, como uma certa elite latina, supostamente bem-pensante, costuma referir-se à Suíça, denunciando no acinte, aliás, um bem fundo despeito.
Ontem, numa pequena excursão, pelos chamados grandes diários internacionais, não encontrei nenhum relevo informativo especial sobre a importante efeméride da criação do CERN.
O jornalismo português, todavia,logrou aqui honroso destaque, com a extensa evocação do Público, por um dia, subalternizando as trapalhadas políticas, os escândalos e os crimes vulgares, desgraçadamente matéria preferida de vastas multidões mantidas neste gosto mórbido, por gente sem escrúpulos, que julga com isso satisfazer uma exigência do Mercado, na sua peculiar linguagem, pseudo-moderna e pseudo-científica, exibida já com natural despudor.
Entretanto, pese a presente adversidade, não nos deixemos acabrunhar e levantemos o ânimo, porque atrás do tempo, tempo vem.
Sursum Corda.
Nil desperandum...
Post nubila Phoebus.
Nulla dies sine linea.
AV_Lisboa, 30-09-2004
Comments:
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Caramba, António, sabes que o tirei da prateleira, mas por estar muita gente na fila não cheguei a comprar o dicionário de latim ...
Por sorte, o meu velhinho Dicionário Prático Ilustrado, da Lello, tem umas folhinhas verdes com "locuções latinas e estrangeiras", onde me consegui safar.
Não quero, todavia, deixar passar a oportunidade sem procurar transmitir um pouco de ânimo a essa tua alma amargurada, recordando-te aquela velha expressão, bem portuguesa, possivelmente repescada do nosso glorioso passado marítimo : "Força na verga".
Por sorte, o meu velhinho Dicionário Prático Ilustrado, da Lello, tem umas folhinhas verdes com "locuções latinas e estrangeiras", onde me consegui safar.
Não quero, todavia, deixar passar a oportunidade sem procurar transmitir um pouco de ânimo a essa tua alma amargurada, recordando-te aquela velha expressão, bem portuguesa, possivelmente repescada do nosso glorioso passado marítimo : "Força na verga".
Meu caro amigo. Excelente o texto sobre o CERN, sou um curioso em Física, tendo lido alguns trabalhos. chegou-me as mãos recentemente um trabalho sobre a teoria das supercordas de autoria de Luis de Almeida, físico aí de nosso querido Portugal.Quanto ao comentário sobre nossos malfadados blocos políticos e econônicos, em particular o MERCUSOL, parabenizo-o, por mesmo longe, enxergar o que muitos aqui não enxergam. mais um motivo para que nossos países estreitem os laços. em breve escreverei para vc, comentando o quadro político após as nossas eleições municipais.
Receba um abraço deste seu amigo.
Carlos
Receba um abraço deste seu amigo.
Carlos
Caro António!
Também fico horrorizada como TUDO que é bom deixa de ser noticiado.Exatamente como você disse: "Ontem, numa pequena excursão, pelos chamados grandes diários internacionais, não encontrei nenhum relevo informativo especial sobre a importante efeméride da criação do CERN...". Canso de dizer: É IMPOSSÍVEL, num planeta tão grande, só haver tragédia, crime e assemelhados.
Enquanto isso, os que se dedicam ao bem de todos, por exemplo, ficam à margem, ninguém conhece seus nomes.
Quando tudo isso mudará? Quando continuaremos a viver como num grande Circo Romano onde a massa se diverte vendo leões comerem pessoas? MUITOS ABRAÇOS.
Bisbilhoteira (www.bisbilhotices.blogger.com.br).
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Também fico horrorizada como TUDO que é bom deixa de ser noticiado.Exatamente como você disse: "Ontem, numa pequena excursão, pelos chamados grandes diários internacionais, não encontrei nenhum relevo informativo especial sobre a importante efeméride da criação do CERN...". Canso de dizer: É IMPOSSÍVEL, num planeta tão grande, só haver tragédia, crime e assemelhados.
Enquanto isso, os que se dedicam ao bem de todos, por exemplo, ficam à margem, ninguém conhece seus nomes.
Quando tudo isso mudará? Quando continuaremos a viver como num grande Circo Romano onde a massa se diverte vendo leões comerem pessoas? MUITOS ABRAÇOS.
Bisbilhoteira (www.bisbilhotices.blogger.com.br).
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